Grupo Jussara Capoeira - GJC

Sede av Nações Unidas, 757, Laguinho, Macapá, locais distribuidos em 12 municípios do Estado do Amapá e no município de Afuá/PA. Atualmente o GJC reune aproximadamente 2.500 alunos. Estamos filiados à Federação Internacional de Capoeira - FICA, Confederação Brasileira de Capoeira - CBC e à União dos Capoeiristas do Amapá - UNICAP.

sexta-feira, abril 06, 2007


será o cabral páreo para o nosso mestre de capoeira?

quinta-feira, outubro 26, 2006

Será que só chamavam de Carioca....

Olhem este início de Ahú, ou foi o final dele, o pessoal engalfinhado parece mais caído que pegado no braseiro do embate físico, outra foto do livro de Nunes Pereira já mencionado como uma das constatações que nos motivaram a iniciar esta investigação neste blog. Precisamos mencionar as 8 lideranças ligadas à coordenação das festividades de Marabaixo que foram unânimes na construção inicial da memória sobre a Carioca, neste espaço começaremos a divulgar seus depoimentos e demais registros à medida que nos aprofundamos. Tá mais que provada a existência desta prática, podemos ir além...

Grupo Jussara Capoeira - GJC

O começo deste sonho, Paulo Canto
* 06/03/66
+01/06/2001 Grupo Jussara Capoeira - GJC

sexta-feira, outubro 20, 2006

Curso natural...

A Revista Careta - RJ trouxe esta caricatura com o Getúlio Vargas. Em 9 de julho de 1937 o então presidente autorizaria o registro da Capoeira como atividade de Educação Física após tê-la descriminalizado em 1932. Desde 11 de outubro de 1890 a Capoeira era perseguida, podendo o praticante pegar de 2 meses a 3 anos, se fosse estrangeiro podia ser deportado.
Na era das revoluções, Chaui (2001), havia uma preocupação crescente com a formação de nação que precisava do consentimento prático de seus cidadãos válidos para políticas fiscais e ações militares (eram válidos os independentes financeiramente). O reconhecimento e articulação da língua, folclore, religião, raça, tradições populares como desejo de promover riqueza e competitividade ao espírito do povo, podia ser percebido em medidas como esta, em 1940 Vargas vai autorizar a primeira academia de Capoeira na Bahia. O poder precisava de aprovação e apoio. No Amapá, Janary Nunes após disputa malfadada pelo apoio de Magalhães Barata com os lemistas no Grã Pará, foi enviado ao Amapá como interventor na região que se tornava Território, seguindo a marca populista da época, apoiava iniciativas populares diversas.

Mais Carioca...

No Domingo do Mastro do Marabaixo os homens reuniam-se frente a Igreja São José de Macapá/AP, quando Laguinho e Favela ainda eram bairros em criação e suas gentes moravam por ali na frente da cidade. O dobrar da caixa (tambor) num ritmo que indicava o jogo da Carioca anunciava o momento. Na antropologia Herzog define que a linguagem dos tambores dos africanos do oeste compreende tons que, produzidos pelas batidas no meio ou na beira do tambor, imitam a seqüência das entonações e o ritmo das palavras na linguagem, de modo que a melodia do som é compreendida como correspondendo à melodia do discurso. Então as caixas diziam é hora do jogo. Não havia berimbau como no início da capoeira no Brasil. Abriam a grande roda e os pares formavam-se aleatoriamente em disputas espalhadas...

Investigando a Carioca...

Os integrantes aumentavam...


Figuras como o Naldo, Bil, João Paulo Costa, Waldery Golveia Rodrigues (mestre Careca), José Raimundo Gomes dos Santos (contra-mestre Baiano), Cheleléo, Joaquim (Zumbi), Edimar Santana Ribeiro (Boiaca), Rudsom, Miguel (Desmaia Maia), Holcimar Luiz Palmerim Ferreira (mestre Palmerim), Júlio (Cachorra), Regi, Prachedes, Celestino, Cleomar (Bizão), Marcelino José dos Santos Trindade (mestre Tigre), Lázaro, Bolinha, Gilberto, Márcio Pimentel Canto (sobfrinho do Paulo Canto), Cacá, Alberdã e Fabiano somavam nos treinos mas o grupo ainda não estava consolidado.

O segundo endereço...


Os treinos eram realizados na av General Osório nº 171, Bairro do Laguinho em Macapá, em frente a residência de Paulo Branco (Paulo Canto), às vezes no Ginásio de Macapá - GM. As apresentações eram feitas em conjunto com o grupo folclórico do GM, hoje Escola Integrada de Macapá.

Um treino do GJC nos altos da Padaria Central

Não importava a frequência, havendo o mínimo para entrar na roda e o canto era suficiente, no começo a capoeira ainda enfrentava uma certa resistência, dizia-se que era coisa de malandro...